Quais são os tipos de fundos de investimentos?

Os fundos de investimentos estão se popularizando de uns tempos para cá. Afinal, são opções bem atraentes para quem busca entrar no mercado com boa diversificação e menor risco.

No Brasil existem atualmente mais de 20 mil fundos disponíveis para investimentos. Eles são divididos em nove grandes categorias, sendo algumas com maior risco e outras menores.

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O que são fundos de investimentos?

Fundos de investimentos é uma modalidade na qual os recursos captados são alocados em vários ativos e produtos financeiros, a depender da estratégia adotada. Vale dizer que ele funciona como uma espécie de consórcio.

Nesse caso, um grupo de investidores se junta com um objetivo em comum que seria, por exemplo, alocar o capital em imóveis. Esse investimento é feito através de cotas, e quem faz a administração do fundo e a escolha dos ativos é um gestor profissional.

Portanto, ao investir em um fundo, você adquire uma cota de investimentos, sendo que a rentabilidade é proporcional a essa cota. Ao todo são 9 tipos de fundos de investimentos disponíveis no mercado, vamos falar sobre cada um deles.

1 - Fundos de investimentos em ações

Os fundos de investimentos em ações alocam a maior parte dos recursos arrecadados em ações, opções de ações, direitos de subscrição e títulos conversíveis em ações.

Geralmente esses tipos de fundos escolhem um determinado setor para investir, como por exemplo: setor de tecnologia. Nesse caso, o gestor compõe a cesta de ativos com ações de empresas que estão inseridas nesse setor.

Essa é uma boa alternativa para quem quer se expor a um determinado setor diversificando ações em diversas empresas que fazem parte dele.

2 - Fundos de investimento imobiliário

Os fundos de investimento imobiliário são voltados para o setor de imóveis exclusivamente. Entretanto, não é necessário que o investimento seja na construção propriamente dita de um estabelecimento, podendo esse fundo ser dividido em:

  • Fundos de Tijolo - No qual a maior parte do capital é alocada em imóveis físicos;
  • Fundos de Papel - Onde os recursos são investidos em títulos ligados ao mercado de imóveis como Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Certificado de Recebíveis Imobiliário (CRI);
  • Fundos de fundos - Fundos que priorizam a aquisição de cotas de outros fundos imobiliários disponíveis no mercado.

As cotas são negociadas na Bolsa de Valores, e a rentabilidade é associada ao lucro obtido com aluguel, por exemplo. Essa é uma boa alternativa para quem deseja investir no mercado imobiliário.

3 - Fundos cambiais

Os fundos cambiais, conforme sugerido pelo próprio nome, aloca o capital em ativos relacionados a uma moeda estrangeira como o dólar, euro ou libra.

Nesse caso, você não está adquirindo o papel-moeda, mas sim, aplicando em ativos que tenham exposição cambial. Eles costumam ser usados para criar proteção contra a desvalorização do Real com objetivos de médio e longo prazo.

4 - Fundos multimercados

Os Fundos multimercados são bastante conhecidos e consistem em mesclar os investimentos que não precisam seguir um limite estabelecido. Por exemplo, é possível em um mesmo fundo investir em câmbio, ouro, ações e até renda fixa.

Embora seja uma alternativa vista como boa diversificação, é preciso se atentar ao risco que esse tipo de fundo pode trazer para o investidor.

5 - Fundos de renda fixa

O fundo de renda fixa é um tipo de investimento indicado para quem é mais conservador e não deseja correr muito risco. Até porque, o seu foco é investir em títulos do Tesouro Direto, bem como outros produtos como CDB.

Vale dizer que os títulos públicos que compõem os fundos de renda fixa podem ser prefixados, pós-fixados ou até mesmo atrelados à inflação. Também existem fundos de renda fixa focados em debêntures que possuem um risco mais elevado.

Nesse tipo de fundo o gestor vai procurar produtos de renda fixa que ofereçam uma maior rentabilidade para os investidores, geralmente com prazos superiores a 720 dias de resgate.

6 - Fundos de índice

Os fundos de índice, também chamados de Exchange Traded Funds (ETFs), visam replicar a carteira teórica de um indicador de mercado, como por exemplo o S&P 500 que representa as 500 maiores empresas dos Estados Unidos.

A intenção é que a rentabilidade seja igual ou superior ao índice, sendo que uma grande vantagem desse tipo de investimento é ter uma taxa de administração reduzida com uma gestão passiva.

7 - Fundos de ouro

O ouro é considerado uma reserva de valor de proteção contra a inflação. Em tempos de incerteza macroeconômica, os fundos de ouro tornam-se muito atraentes.

Ao investir neste fundo é como investir no próprio ouro, sendo essa uma boa estratégia para quem é mais conservador e deseja se proteger de eventuais acontecimentos macroeconômicos.

8 - Fundos Internacionais

Esse é um tipo de fundo que permite ao investidor alocar recursos no exterior de forma indireta através de outros fundos. Existem, nesse caso, investimentos com e sem proteção cambial.

Vale destacar que os fundos internacionais possuem riscos maiores para os investidores, sendo eles indicados para quem quer diversificar a carteira e expor o capital às condições internacionais, desde que tenha um perfil de risco para isso.

9 - Fundos de investimento em criptomoedas

Essa é uma categoria razoavelmente nova de investimento. Nesse caso, os fundos visam replicar a rentabilidade das próprias criptomoedas às quais se expõem, como por exemplo o Bitcoin.

O grau de exposição varia de acordo com o fundo, sendo que em alguns casos uma parte é alocada em títulos do tesouro e outra diretamente no criptoativo. Alguns chegam a ter exposição bem direta ao ativo digital, sendo essa uma opção para quem deseja correr um risco ainda mais elevado.

Conclusão

Conclui-se com esse artigo que os fundos de investimentos são alternativas interessantes para quem possui baixo conhecimento do mercado e deseja contar com uma gestão profissional no momento da escolha dos ativos.

Conforme visto, eles podem ser encontrados nas mais variadas modalidades, e por não exigir um valor inicial muito alto de investimento, possibilita ao próprio investidor poder diversificar o seu capital em diversos tipos de fundos.

Inclusive, existe uma classificação de risco de cada tipo de fundo que é oferecido para facilitar ainda mais a decisão dos investidores no momento de fazer a sua escolha.

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