Como conseguir controlar a pressão além do uso de medicamentos?

Reduzir o consumo de sal, praticar atividades físicas e manter a alimentação balanceada são alguns dos hábitos que podem ser os maiores aliados da medicação

Atualmente, a hipertensão atinge, em média, 33% dos brasileiros adultos, ou seja, 1 em cada 3 pessoas sofrem com a dificuldade em controlar a pressão. Os dados são da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, a Socesp. E esse número pode ser ainda maior, considerando a parcela da população que vive com a doença sem diagnóstico.

O reflexo dessa realidade é a busca diária por medicamentos em estabelecimentos, como a farmácia Pague Menos, Drogasil e Drogaria São Paulo. Seguir as orientações médicas é imprescindível, mas a mudança de hábitos também pode ajudar no controle da pressão, como veremos a seguir.

Como bons hábitos colaboram para o controle da pressão?

O aumento da pressão pode acontecer por diversos fatores: estresse contínuo, sobrepeso, má alimentação, sedentarismo e consumo de cigarro. Além disso, é preciso considerar o histórico familiar, que aumenta a propensão do desenvolvimento da hipertensão crônica.

Estabelecer novos hábitos pode ajudar a controlar os fatores externos que afetam a pressão. Consequentemente, fica mais fácil mantê-la controlada com a ajuda da medicação indicada pelo médico. Confira abaixo os principais hábitos que devem ser inseridos na rotina.

Manter uma alimentação balanceada

Quando pensamos em hipertensão e alimentação, o sal é a primeira palavra que ocupa o imaginário popular. Entretanto, reduzir o sal não é o único hábito que deve passar a ocupar o prato dos hipertensos.

É importante manter uma alimentação balanceada, composta por verduras, frutas, legumes, cereais e carnes com baixo índice de gordura. Dessa forma, é possível equilibrar a quantidade de vitaminas, proteínas e sais minerais necessários para que o corpo funcione de forma mais saudável no dia a dia.

Alimentos industrializados e ricos em gorduras também devem ser evitados. Apesar de não ser visível a olho nu, o sal está presente em grandes quantidades nesses produtos. A dica é sempre conferir o nível de sódio nas embalagens.

Controlar o peso

Antes de falar sobre peso, é importante considerar o Índice de Massa Corporal (IMC) de cada indivíduo. É isso que vai determinar se uma pessoa está ou não com sobrepeso. O índice saudável deve ficar entre 18,5 e 24,9. Caso o indivíduo tenha um índice igual ou superior a 25, ele já é considerado uma pessoa com sobrepeso, o que é um fator relacionado à hipertensão.

Para controlar o peso e diminuir a sobrecarga do músculo cardíaco, é necessário manter uma alimentação equilibrada e uma rotina de exercícios. O acompanhamento de um nutricionista também é indicado para quem possui dificuldades no processo de emagrecimento.

Praticar atividades físicas

A prática de atividades físicas regulares é diretamente associada à saúde. No controle da hipertensão, os exercícios ajudam o corpo a liberar substâncias capazes de dilatar os vasos sanguíneos, diminuindo a pressão.

Para obter resultados, é necessário manter a constância. Correr, caminhar, ir à academia, independentemente da atividade escolhida, é importante colocar o corpo em movimento ao menos 5 vezes na semana.

Abandonar o cigarro

Quando se fala de doenças associadas ao cigarro, logo se lembra do câncer de pulmão. Mas não é apenas esse malefício que o fumo pode causar à saúde. A contração dos vasos sanguíneos é uma das consequências do uso do cigarro, o que consequentemente colabora para a hipertensão.

Controlar o estresse

O estresse e a ansiedade não afetam apenas a mente, mas o físico também. A liberação de hormônios, como a adrenalina e o cortisol, são responsáveis por contrair os vasos sanguíneos, aumentando a pressão e afetando diretamente os hipertensos.

Fazer o uso adequado da medicação

Mesmo adotando todos os hábitos acima, é necessário manter o uso adequado da medicação e o acompanhamento profissional. É importante lembrar que os resultados de novos hábitos podem demorar para surgir e devem ser avaliados por um médico. A longo prazo, é o profissional da saúde que irá estabelecer se pode ocorrer uma diminuição da dosagem do medicamento ou a suspensão do uso.