Segunda via do DUT: passo a passo para conseguir a sua!

Para obter a segunda via do DUT, geralmente é necessário comparecer pessoalmente ao órgão de trânsito competente e apresentar alguns documentos, tais como:

1. Boletim de Ocorrência (BO) | Em casos de furto, roubo ou extravio do documento original, é necessário apresentar o BO registrado em uma delegacia de polícia para comprovar o ocorrido;

2. Documentos pessoais | É necessário apresentar a Carteira de Identidade (RG) ou outro documento oficial de identificação pessoal.

3. Comprovante de propriedade | Em alguns casos, podem ser solicitados documentos que comprovem a propriedade do veículo, como o Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) anterior.

Por fim, é importante ressaltar que os procedimentos para emissão da segunda via do DUT podem variar de acordo com a legislação de cada estado brasileiro. Portanto, é recomendável consultar o Detran estadual ou verificar as instruções específicas da região para obter informações precisas sobre os requisitos e procedimentos necessários.

Como preencher o Documento Único de Transferência?

Seja no preenchimento da primeira ou segunda via do DUT, o proprietário ou representante precisa ter cuidado ao inserir os dados. Afinal, são as informações que comprovam a venda do carro. Para isso, será necessário incluir no documento:

• Valor de venda do carro;
• Nome do comprador;
• RG e CPF ou CNPJ, caso quem comprou o veículo seja uma pessoa jurídica;
• Endereço completo do comprador e cidade onde o documento será entregue;
• Assinaturas do vendedor e comprador, além do reconhecimento de firma de ambas.

Cuidados ao preencher a segunda via do DUT

Durante o preenchimento de uma segunda via do DUT, você precisa conferir se houve alterações nos dados em relação à via original. Dessa forma, garante que as informações cadastradas estão atualizadas.

Para isso, evite cometer erros, uma vez que não é permitido a rasura no documento.

Também atente-se a não preencher por sua conta o campo de reconhecimento de firma, que deve ser realizado no cartório.

Por último, é importante explicar que o DUT faz parte do processo de transferência do veículo. Ou seja, se sua entrega não acontecer no prazo máximo de 30 dias, o proprietário pode receber multa gravíssima, pagar o valor de R$293,47, perder 7 pontos na habilitação e até mesmo ter o carro apreendido.

Quais as situações em que o condutor precisa ter o DUT do carro?

O condutor não precisa necessariamente ter o Documento Único de Transferência (DUT) do carro consigo enquanto dirige. Afinal, ele é um documento que comprova a propriedade e a transferência de um veículo e é exigido em diferentes situações relacionadas à documentação do veículo, não diretamente durante a condução.

No entanto, é importante ressaltar que o condutor deve ter em posse os documentos obrigatórios enquanto dirige, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) atualizado, comprovando o licenciamento do veículo, e o seguro obrigatório (DPVAT) quitado.

Dessa forma, o DUT se torna relevante em momentos específicos, como ao realizar a transferência de propriedade do veículo, seja por venda, doação, herança, entre outros. Nesses casos, tanto o vendedor quanto o comprador devem preencher corretamente o DUT, assiná-lo e realizar o registro da transferência no órgão de trânsito competente, como o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).

O novo proprietário receberá uma cópia do DUT atualizado, que deve ser guardada em local seguro. Sendo assim, é primordial ter o DUT atualizado em mãos, principalmente em situações que exijam comprovação da titularidade do veículo. Por exemplo, abordagens policiais, processos judiciais ou quando é necessário apresentar o documento para realizar outros trâmites, como o emplacamento.

Conclusão

Embora o condutor não precise ter a segunda via do DUT ou o original, durante a condução do veículo, é fundamental mantê-lo atualizado e guardado em local seguro. Isso porque, conforme apresentamos no conteúdo acima, ele é um documento necessário em diversas situações relacionadas à documentação e transferência de propriedade do veículo.